Mandei a lista das músicas para a moça da Igreja, coloquei TODAS as músicas que eles sugeriram no dia da entrevista, apenas a da entrada do Noivo e a benção das alianças que eu queria que fosse músicas especiais, que tivessem significado para nós, que fizesse parte da nossa história, porque afinal é o nosso casamento, são os nossos votos. Ela pediu para que enviasse as músicas e ela me daria uma resposta.
A resposta foi negativa, mas não pelo conteúdo das letras, porque pelo que percebi ela aprovou já que pediu para que eu provasse que fossem músicas católicas. Agora eu pergunto: como se prova que uma música é católica? Se o compositor for católico pode ser considerada uma música católica? Pois ambas falam do amor, da entrega, da pureza do sentimento.
Fico triste pois um dos momentos mais importantes das nossas vidas simplesmente não poderá ter a nossa cara. Não será o casamento da Bia e do Angelo, será mais um casamento da Igreja Católica.
O que eu fico encuncada é que a Igreja Católica reconhece o casamento religioso com pessoas de outras religiões.
Sinceramente, eu não sou uma Católica fervorosa, mas o casar na Igreja significa para mim o pedido da benção dAquele que eu acredito, confio e respeito, que está sempre ao meu lado em todos os momentos, que me acompanha desde o meu primeiro segundo de vida. É um dos maiores atos de doação. Eu não sei usar as palavras certas para definir o que sinto, mas o entrar na Igreja e dizer o SIM no altar para mim é a maior declaração de amor que a gente pode fazer por uma pessoa.
Entendo a seriedade e o respeito que devemos ter nas escolhas das músicas, mas eu estou profundamente triste com tudo isso. Ou seja, essa data especial terá que ser com músicas das quais eu nunca ouvi antes, que não tem o menor significado para mim.
Se eu soubesse dessa inflexibilidade antes, confesso que teria pensado duas vezes antes de me casar na Igreja, poderia ter feito uma cerimônia onde eu pudesse dar a nossa cara e tenho certeza de que Deus me abençoaria da mesma forma, pois ele é Grande, Supremo, Infinito, Perfeito, Criador do universo, a causa primária e o fim de todas as coisas. E o que mais importa nessa história toda é o sentimento puro e bonito que sentimos uns pelos outros.
Deus é amor, é o poder absoluto sobre todas as coisas; é o poder de estar presente em todo lugar; e é o poder de saber tudo.
O jeito é tentar não me chatiar com isso e tentar fazer da melhor forma possível, mas a gente sonha com esse dia e o não poder fazer é muito frustante. Eu já ouvia as notas da canção quando as alianças entrassem pela Igreja, e só de pensar nisso já me emocionava.
Agora terei que imaginar a música...
Achei esse texto que explica um pouco toda essa história, porém acredito que não são todos os casos assim e que a Igreja não precisa ser tão intolerante. Deve ser avaliado sim, onde já se viu tocar o Hino do time na Igreja. Mas nós não fomos noivos problemas, pelo contrário, pediram que não houvesse florista, não terá. Pediram decoração simples e a decoração será. Eu pedi duas músicas apenas...
O exagero nas cerimônias de casamento levou a Igreja Católica a repensar as
celebrações. O assunto será discutido na próxima assembléia geral dos
bispos.
Mulheres e homens de ternos coordenam o movimento por meio de celulares.
Cronometram o tempo. Organizam o ambiente ricamente decorado. O repertório
musical parece a trilha sonora de um filme. Os figurinos são luxuosos. A
descrição lembra a entrega do Oscar? Mas é apenas a cerimônia de um casamento
contemporâneo. E essa espetacularização do ritual vem deixando a Igreja Católica
preocupada. A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) está realizando
uma consulta nacional às dioceses para verificar como andam a preparação e
celebração dos casamentos no Brasil.
“O mistério do sacramento não pode ser
banalizado. Em algumas situações, há até uma descaracterização da igreja”,
analisa o padre Gustavo Haas, assessor da comissão de liturgia da CNBB. Na
opinião do padre, os noivos não podem valorizar apenas a ostentação: “O rito do
casamento é simples, modesto”. Esse assunto vai estar na pauta da próxima
assembléia geral dos bispos, no ano que vem. “Estamos pensando seriamente em
mudanças. Mas para o bem dos noivos”, ressalta Haas.
Entre as empresas que
organizam casamentos também há uma certa preocupação e perplexidade com os
abusos. A empresária Ana Lúcia Oliveira, dona de uma empresa de cerimonial,
concorda que em alguns casos há abuso. Ela soube de um casal que deixou o altar
ao som do hino do time de coração do noivo. “Isso assusta. É um exagero, as
pessoas começaram a inventar.” A empresária conta que muitas vezes os limites
são estipulados pelo pároco: “Alguns pedem a lista de músicas que serão
executadas durante a cerimônia. Em algumas paróquias, os noivos passam por uma
entrevista”, explica. Ana Lúcia diz que, em média, os noivos são comedidos e
respeitam a Igreja. “Acho que tudo deve ser bem pesado, sem nenhum tipo de
exagero em nenhum dos lados.” Nem dos noivos, nem da igreja.
Milhares de
flores, centenas de velas, tapetes luxuosos, roupas nos anjos da Catedral de
Brasília. Christiane Villas, empresária do setor de eventos, observa que nos
casamentos religiosos a maior ostentação está nos enfeites: “Quando está
excessivo, a gente costuma ouvir os comentários de convidados espantados diante
daquilo”, diz. Christiane conta que já soube de casamentos nos quais foram
contratados carnavalescos para preparar a decoração. “Algumas coisas beiram a
heresia”, brinca. “Na minha opinião está se perdendo a religiosidade, o sentido
do matrimônio”, avalia a empresária.
Cronometram o tempo. Organizam o ambiente ricamente decorado. O repertório
musical parece a trilha sonora de um filme. Os figurinos são luxuosos. A
descrição lembra a entrega do Oscar? Mas é apenas a cerimônia de um casamento
contemporâneo. E essa espetacularização do ritual vem deixando a Igreja Católica
preocupada. A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) está realizando
uma consulta nacional às dioceses para verificar como andam a preparação e
celebração dos casamentos no Brasil.
“O mistério do sacramento não pode ser
banalizado. Em algumas situações, há até uma descaracterização da igreja”,
analisa o padre Gustavo Haas, assessor da comissão de liturgia da CNBB. Na
opinião do padre, os noivos não podem valorizar apenas a ostentação: “O rito do
casamento é simples, modesto”. Esse assunto vai estar na pauta da próxima
assembléia geral dos bispos, no ano que vem. “Estamos pensando seriamente em
mudanças. Mas para o bem dos noivos”, ressalta Haas.
Entre as empresas que
organizam casamentos também há uma certa preocupação e perplexidade com os
abusos. A empresária Ana Lúcia Oliveira, dona de uma empresa de cerimonial,
concorda que em alguns casos há abuso. Ela soube de um casal que deixou o altar
ao som do hino do time de coração do noivo. “Isso assusta. É um exagero, as
pessoas começaram a inventar.” A empresária conta que muitas vezes os limites
são estipulados pelo pároco: “Alguns pedem a lista de músicas que serão
executadas durante a cerimônia. Em algumas paróquias, os noivos passam por uma
entrevista”, explica. Ana Lúcia diz que, em média, os noivos são comedidos e
respeitam a Igreja. “Acho que tudo deve ser bem pesado, sem nenhum tipo de
exagero em nenhum dos lados.” Nem dos noivos, nem da igreja.
Milhares de
flores, centenas de velas, tapetes luxuosos, roupas nos anjos da Catedral de
Brasília. Christiane Villas, empresária do setor de eventos, observa que nos
casamentos religiosos a maior ostentação está nos enfeites: “Quando está
excessivo, a gente costuma ouvir os comentários de convidados espantados diante
daquilo”, diz. Christiane conta que já soube de casamentos nos quais foram
contratados carnavalescos para preparar a decoração. “Algumas coisas beiram a
heresia”, brinca. “Na minha opinião está se perdendo a religiosidade, o sentido
do matrimônio”, avalia a empresária.
Poxa..
ResponderExcluirAqui em Curitiba é pior..
Essa palhaçada teve início aqui..
Marquei o casamento antes dessa tal "lei" entrar em vigor e ela entrou dia 01/08 como eu casave em março o padre queria "mandar" no casamento, eu disse que marquei antes de tudo isso e ele aceitou.. mas foi uma tortura.. não mandei a música antes por medo dele não deixar tocar alguma, ele só soube no dia!
Entendo vc, no meu casamento tive as músicas que escolhi, porém o medo do padre parar o casamento foi grande..
beijocas
OI, xará! Será que eu posso ajudar? Eu sou vocalista de uma banda católica, posso te dar várias opções de músicas católicas e de como provar que são... também posso tentar encontrar algum argumento que justifique e aprove as músicas que escolheu. Você pode me dizer quais são???
ResponderExcluirOi, Bia!!! Poxa, q chato isso... imagino como vc está se sentindo...mas qdo fiz o curso de noivos e vi q regra era essa, eu e erik resolvemos nos casar na igreja de manhã, só nossos pais e irmãos, eu não estava vestida de noiva, nem ele de terno. foi uma cerimônia pra gente ter a benção de Deus, q era o mais importante pra mim. não tivemos convidados, mas foi lindo, bem intimista! só tinha 10 pessoas na igreja, já contando o padre!
ResponderExcluirdaí, a noite sim, eu estava de noiva, tive td q tinha direito, meu avô paterno, q foi ministro de matrimônio a vida td, celebrou pra mim e a minha avó materna (vó cotinha) leu o salmo. foi mt especial, pq a nossa família participou. então já estávamos casados desde a manhã do mesmo dia, mas a celebração, seguida pela festa, foi td no mesmo salão de festas e eu não tive nenhuma música tradicional no meu repertório: só usamos músicas q eram nossas, eu, por exemplo, não queria a marcha nupcial, entrei com a "nossa" música - todo azul do mar - do flávio venturini. e por aí vai. foi bem bacana. mas tivemos q inventar moda pra fugir das regras e ainda ter a benção de Deus, como eu queria!
mas vai dar td certo, não vai ser isso q vai estragar o lindo dia q vcs terão!!!
estou daqui torcendo!!!
bjo grande :)